Feliz 2011.

Neste fim ano, vamos fazer um programinha mais light, mas não menos cachaceiro que nos anos anteriores. Até porque não dá pra negar as origens, néam? A virada vai ser em São José, junto com amigos igualmente da farra, em uma casa delícia à beira-mar. Vamos levar nossa pequena para pegar um solzinho, já vislumbrando a lindeza dessa menina de roupinha de banho nos anos que virão pela frente.



Aproveito para dizer que Helô foi o maior presente, não só de 2010, mas também dos anos anteriores, e que nada, nem de longe, se compara a felicidade que a gente está sentindo com a chegada dessa menina já tão amada. Então venha, minha pequena, que seus pais não vêem a hora de olhar pro seu rostinho e te encher de beijos.

Feliz Ano Novo procês e muito amor.

Falei cedo demais.

Primeira lição de uma mãe recente: não deixe a vaidade ser mais importante que o seu filho. Eu, que estava me exibindo tanto em relação à tranquilidade da minha gestação, sem inchaços, anemia, riscos de diabetes, problemas de pré-eclâmpsia ou ganho de peso excessivo, caí do cavalo.

Nos últimos dias, minha pressão historicamente baixa, associada a uma taquicardia, tem causado situações recorrentes de desmaio iminente. Ainda não sei a quê isso está associado (coração, pressão baixa, cansaço, algo na alimentação), mas se for diagnosticada taquicardia mesmo, vou precisar tomar um remédio aí até o final da gravidez. Nada que traga problemas pra mim ou pra Helô, então continuo firme na minha tranquilidade habitual.

O único risco é deste episódio acontecer comigo sozinha em casa e ele se transformar, efetivamente, em um desmaio. Pra tentar evitar, consegui realizar a proeza de marcar uma urgência amanhã, com o cardiologista da minha irmã (que sofreu da mesma bronca, mas em escala maior, durante a sua gravidez). Vamos torcer para ser só isso, então.

Simone quase fodeu com o meu Natal.

Quando eu era pequena, adorava o Natal. Meu pai se vestia de Papai Noel, a primada ia toda lá pra casa, a ceia era farta, a árvore idem e criança não tinha hora pra dormir. O tempo foi passando, eu e meus irmãos ficando mais velhos, Xuxa começou a fazer especiais de Natal sem graça e os presentes foram ficando mais escassos. Mas nada comprometeu tanto o meu espírito natalino quanto a versão de Simone para Happy Xmas. Essa festa ficou com cara de Simone. Não é Papai Noel, não é árvore iluminada, não é peru com fios de ovos. É Simone.

Então, eis que se fez a magia. Desde que eu e Serginho começamos a morar juntos, o Natal ganhou um novo significado pra mim. Gosto de montar a árvore e colocar enfeite na porta. Gosto das ruas iluminadas e de pisca-pisca nas janelas. Gosto, até, da decoração medonha do meu prédio. Já estava assim o ano passado e esse ano, com a chegada da nossa pequena, tudo ganhou um siginificado especial. É tanto amor, minha gente. Tanto amor.

Isso tudo aliado ao fato de estarmos na nossa casa, fazendo o Natal do nosso jeito, com Jonh Lennon, e mais ninguém, rodando no passa discos.




Em tempo: Feliz Natal para todos vocês, meus amores.

Para ele.



Todo meu amor e a tranquilidade da escolha certa há quase 6 anos.
Minhas noites de farra, meus melhores brindes e minha patola do guaiamum.
As lembranças mais felizes e um painel de sorrisos na parede.
Meus beijos de boa noite e meus suspiros de bom dia.
Minha torcida mais ferrenha, mesmo não sendo tricolor.
Os meus olhos e meus pensamentos onde quer que eu esteja.
O gene da minha filha, que se puxar a ele vai ser a menina mais linda, doce e humana que já existiu.
Os meus planos para o presente e, mais ainda, para o futuro.
Cada cantinho de uma casa que foi feita pensando em dois e, a partir de abril, em três.
Minha amizade e parceria em todos os momentos, principalmente naqueles que parecem não precisar.
Meu colo, meu cafuné, carinho nas costas e uma Coca-cola com gelo nos dias de ressaca.
Todas as ligações com um "eu te amo" no final.
As palavras de carinho e o diálogo, sempre tão presentes desde o começo.
Meu ombro, para levar o violão e encostar a cabeça nos momentos de incerteza.
Minha admiração pelo profissional talentoso, dedicado e apaixonado pelo que faz.
A última cerveja da noite, quase sempre bebida com o nascer do dia.
Uma poltrona confortável, ao lado da minha, para ver nossos netos brincarem enquanto ele toca Beach Boys no violão.

Parabéns, meu amor. Minha vida não valeria esses 35 anos sem você.

Modéstia à parte.



Eu estou me achando uma grávida linda. Não engordei muito, meu rosto continua sequinho, a comissão de frente está turbinada e minha barriga, finalmente, ganhou uma forma pontuda e durinha. Preciso ir mais à praia, pra suprir a carência de vitamina D. É bom que eu pago de Leila Diniz e ainda ganho uma cutis morena jambre.

Quando eu começar a hidro e as drenagens, então, ninguém me segura.

Morfológica.

Fiz, nessa terça-feira, o segundo exame mais temido pelas mães. Qual o diagnóstico? Uma menina linda (ok, só dá pra ver a caveirinha, mas licença poética existe pra isso), com todos os órgãos, ossos, dedos, mãos e pés no lugar. Ela está com meio quilo e daqui pro final do mês deve dobrar de tamanho (ai, minhas costelas).

Mas como nem tudo são flores, a obstetra identificou insuficiência de Vitamina D entre as minhas taxas, o que pode estar dificultando a ingestão de cálcio. Ela passou um complemento num-sei-das-quantas aí e me disse para pegar um solzinho, durante 15 minutos, todos os dias, até nove da matina. Como ainda não deu pra começar a hidro, vou fazer o que em um ano e meio de Ed. Beira Rio não tive coragem: expor minha desiree para a vizinha.

Tudo por amor, néam?

E por falar em primo.

Olha Lolô batendo um papo com Benjamin. A barriga de fora foi uma iniciativa do pai, porque a mãe é muito low profile pra isso.

Helô ganhou dois priminhos.

Dia 28/11 nasceu Mateus, filho de Gisele. Lindão, como o irmão, e super saudável. Dia 01/12 foi a vez de Benjamin, filho de Gabi. Também uma fofura, com o nariz do pai e a boca da mãe. Os dois chegaram para engrossar o caldo dos primos homens, junto com Thomas, também de Gisele, Nicolas e Murilo, da minha irmã, e Heitor, do meu irmão.

Por enquanto, só dá homem na cabeça e Helô vai ter que aprender a jogar bola e video game pra poder interagir com a primada. Pensando bem, vou reconsiderar o rosa, pra não causar uma crise de identidade na nossa pequena. Mas roupinhas, sapatos e acessórios da Barbie, da Disney, da Xuxa e afins nem pensar, ok?

Estação Primeira de Mangueira.

Ontem fui à médica, abre parênteses para a querida Doutora Gisela, minha anja da guarda. Cheguei com as pernas tremendo, porque na consulta anterior eu tinha engordado mais do que deveria, apesar de ainda estar no limite do saudável. Subi na balança e foi só sucesso. Em 5 meses e meio eu aumentei, exatamente, 5 quilos e meio. Uma média de um quilo por mês, resultado de muita água, massa integral, diminuição do sódio e frutas e verduras a valer. E olhe que estou longe de ser uma pessoa disciplinada, muito pelo contrário. Qualquer coisa que soe, mesmo que de longe, um leve sopro de obrigação me causa urticárias.

E está tudo lindo. Taxas sensacionais, barriga de tamanho saudável, batimentos cardíacos (meus e de Helô) num ritmo bacana, inchaços raros, cansaço zero. Às vezes dá uma tontura ou outra e um ensaio de desmaio resultado de uma queda repentina de pressão, mas até isso a dotôra disse que está trabalhando a meu favor. Minha pressão, historicamente baixa, está se mantendo nesta medida mesmo durante a gravidez, o que Gisela disse ser uma excelente notícia para afastar o mau agouro da pré-eclâmpsia.



Mas pra não dar chances pro azar, esse mês eu começo a hidro (nossa senhora do bom sono me ajude a acordar cedo) e, mês que vem, a drenagem e a fisioterapia para gestantes, que estão sendo adiados por falta de um certo que garanta a frequência até o final da gravidez.

Então, Helô, faça a sua parte e venha bem linda e saudável, que mamãe está cortando um dobrado pra fazer a dela.

A fota é de Aniela.